Elba Ramalho revisita carreira e fala sobre idade: “Rompi barreiras”
Cantora será uma das grandes atrações do 1º São João do Metrópoles, no Funn Festiva
Conhecida por sua voz marcante e performances cheias de energia, Elba Ramalho é uma das cantoras mais populares do Brasil. E quem é fã não pode perder o primeiro São João do Metrópoles no Funn Festival. A paraibana se apresentará com o parceiro de longa data Geraldo Azevedo, em 31 de maio, na Praça da Fontes, no Parque da Cidade. A banda de forró Falamansa completa o line up do evento.
Com 35 anos de carreira, Elba Ramalho vendeu mais de 10 milhões de discos, recebeu dois prêmios no Grammy Latino e, em duas ocasiões, conquistou o título de “Melhor Show do Ano” pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo. Imortalizou canções que viraram hinos do Nordeste, como “Ai Que Saudade D’Ocê”, “Morena de Angola”, “Banho de Cheiro” e “De Volta Pro Meu Aconchego”.
Em entrevista ao Metrópoles, a cantora revisita a carreira e fala sobre envelhecimento e o que mais gosta de ouvir na nova geração da música brasileira. Confira:
Com mais de quatro décadas de carreira, quais os momentos que você destaca como os mais especiais e os mais desafiadores?
É claro que existem momentos especiais, mas se manter em atividade em um mercado tão competitivo, se torna um desafio diário. Como mulher e nordestina, sei que rompi barreiras e ajudei muito a popularizar o forró para as regiões Sul e Sudeste. Tive o privilégio de conviver com Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. Participei de festivais pelo mundo todo, tenho mais de 40 músicas em trilhas de novelas e 10 indicações ao Grammy Latino.
Como vê a música brasileira da atualidade? Tem algum artista ou banda da nova geração que você gosta e escuta em casa?
As minhas filhas me atualizam sobre novos artistas e também procuro ouvir nomes da nova geração. Gosto muito do pernambucano Almério. Daíra também é uma jovem cantora do Rio de Janeiro, que tem um trabalho lindo.